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O paraíso existe!

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Mas ele está longe de ser um lugar físico. 

Nesse breve instante em que mente está calma, muito calma,
montanhas, árvores, água e pedras não estão em algum lugar lá fora. Meu corpo se mistura à água que até então me carregava no colo e agora já não há mais dentro e fora e nem um corpo separado. Surge tanta paz...

Dura um instante apenas e logo a mente reclama de algo. Medo de cair, de machucar, falta algo, peito apertado,



um lampejo do medo maior que é o medo de morrer (pq a queda d'água é bem grande e certamente a queda seria fatal).Tá tudo bem. Já passou, já foi. Estendo a mão para criança que mora escondida nos escombros do meu ser e a levo pra terra firme. Tocar com os pés o chão, no máximo sentar debaixo de uma queda pequena de água. Podemos voltar a explorar esse lugar que assusta em outro momento.

Voltei aqui pra me lembrar de mim. Pois a cidade me lembra incessantemente que é preciso sempre mais. Uma blusa, duas blusas da marca X, um carro, um carro melhor, uma casa, uma casa melhor ainda e cheia de coisas automáticas, um amor, um amor sem "defeitos". E isso nunca acaba, não pode acabar...




Mas aqui nada é exigido. E posso descansar como que pela primeira vez. Desconfio que ainda terei que voltar aqui muitas vezes até que cada célula do meu corpo possa conhecer esse lugar de aceitar quem sou sem ficar rejeitando ou querendo consertar algo em mim: uma mancha, um cabelo branco, algo dito no momento impróprio, de um jeito inadequado.

Volto pra casa, medito. Durante alguns instantes tudo é calmo e tranquilo e em muitos outros há tanta confusão. 
E só então descubro por que voltei aqui.

Namastê!

Jeane Mendes





Se você já medita e gostaria de aprofundar sua prática> sugerimos conhecer esse lugar aqui https://www.dhamma.org/pt-BR/schedules/schsanti






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